quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cientista britânico propõe ensino do criacionismo em escolas

LONDRES - A proposta de um diretor da Royal Society, prestigiada instituição científica britânica à qual um dia pertenceu Charles Darwin, de incluir o criacionismo nas aulas de ciências nas escolas britânicas foi fortemente criticada por colegas. Em uma intervenção no Festival da Ciência, celebrado em Liverpool, o diretor de educação da Royal Society, Michael Reiss, defendeu ser contraproducente banir das aulas todas as teorias alternativas para a origem a vida e do universo, só porque não têm base científica.
Reiss, que, além de biólogo, é sacerdote da Igreja Anglicana, afirmou que com essa exclusão somente se consegue que muitas crianças, vindas de famílias religiosas, se distanciem da ciência. Reiss explicou que ele mesmo havia explicado o evolucionismo nas aulas até que compreendeu que "simplesmente esmagar" os alunos com a teoria da evolução não funcionava, em alguns casos."Me contentaria, agora, simplesmente se as crianças vissem o evolucionismo como uma forma a mais de compreender o universo", disse.
As palavras de Reiss tiveram uma resposta imediata por parte dos membros da comunidade científica. "O criacionismo se baseia na fé e não tem nada a ver com a ciência, por isso não tem espaço nas aulas de ciência", disse Lewis Wolpert, biólogo da University College, de Londres.Por sua parte, John Fry, físico da Universidade de Liverpool, afirmou que as aulas de ciências "não são o lugar apropriado para discutir o criacionismo, que é uma teoria que se opõe a qualquer demonstração científica."De acordo com as diretrizes de educação fixadas pelo governo, o criacionismo não deve ser discutido em aulas de ciência, mas de religião.
Fonte: EFE

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Marta Suplicy defende direito de Gays

A candidata à Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy apresentou suas propostas para a comunidade LGBT paulistana durante encontro com ativistas na noite da última segunda-feira, dia 08 de setembro, no Shelton Inn Hotel, região central da cidade."Nós queremos ser gay friendly. E o que é isso? Respeito. Poder sair na rua e ser respeitado, saber que se tiver algum problema a polícia está ao lado, a guarda metropolitana defende”, discursou Marta, ex-ministra do Turismo, no encontro que reuniu aproximadamente duas centenas de militantes dos direitos homossexuais.Entre os principais pontos defendidos pela candidata estão o fortalecimento da Cads (Coordenadoria dos Assuntos da Diversidade Sexual) e a descentralização das políticas de combate à homofobia entre as esferas do governo municipal. Marta se comprometeu ainda em lutar pela implementação de um programa "São Paulo sem Homofobia" (uma parceria com o governo federal), qualificação profissional para membros da comunidade menos favorecidos e pela realização de cursos de captação da Guarda Civil Metropolitana, para que que lidem sem preconceito junto aos LGTB e outras minorias. O Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos Paulo Vannuchi, que participou do evento ao lado de Marta, pediu a todos os presentes empenho na campanha e chamou a candidata do PT de "pioneira na defesa da diversidade".
Fonte: UOL

CIEE traça o perfil do estudante brasileiro

Quais os medos e expectativas dos estudantes na hora de escolher a profissão? Uma pesquisa do Centro de Integração Empresa Escola revela.
Cláudia Maruno está no último semestre de geografia e confessa que no começo do curso ficou um pouco decepcionada, porque tinha uma idéia diferente da profissão. Mesmo assim, acabou gostando. Ela só não teve dúvida de que precisava se dedicar aos estudos para garantir o sucesso no mercado de trabalho e na vida. “A partir do momento que você se esforça e consegue sugar tudo de bom que existe no seu curso, que a universidade tem para oferecer, é isso que vai fazer diferença no seu currículo”, afirma a estudante. Cláudia não foi a única que sentiu o peso de estar numa universidade. Uma pesquisa feita pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) mostrou que 85% dos estudantes acham que há uma mudança de comportamento depois da aprovação no vestibular. Onze mil alunos foram entrevistados em todo o país, entre 18 e 21 anos. Resultado: 51% acham que se tornaram mais responsáveis no trabalho, com a família, nos estudos e com a sociedade; 44% esperam que a universidade ofereça um bom nível de ensino; e no período da pesquisa, 80% dos jovens entrevistados não estavam estagiando. Não se identificar com o curso escolhido é o maior medo de 36% dos entrevistados. Para o CIEE, isso mostra que muitos estudantes não estão preparados para ingressar na universidade, não procuraram conhecer a profissão antes de fazer o vestibular. “Ele tem que tomar cuidado. Tem que pesquisar sobre a profissão, que conversar com profissionais, com entidades de classe. O estudante tem que entender e saber que profissão é aquela”, aconselha o gerente CIEE, Moisés do Espírito Santo. Serviço: A pesquisa completa está no site do Centro de Integração Empresa Escola.